segunda-feira, 18 de julho de 2011

Jeffrey Jones faleceu aos 67 anos de idade

Por UHQ - post 23.05.11
Jeffrey Jones

Jeffrey Catherine Jones, um dos maiores ilustradores do século 20, faleceu no último dia 18 de maio, aos 67 anos de idade, vítima de insuficiência respiratória resultante de enfisema pulmonar.
A morte do artista foi divulgada pela cineasta Maria Cabrado, que dirigiu o documentário Better Things: The Life & Choices of Jeffrey Jones.
Jones nasceu no dia 10 de janeiro de 1944, em Atlanta, na Geórgia, Estados Unidos. Depois de completar seus estudos no Colégio Estadual da Geórgia, Jones se casou com Mary Louise Alexander, sua colega de escola, em 1966, com que teve uma filha, Julianna. O casal se separou na década de 1970 e, em 1980, Louise se tornou a esposa de Walt Simonson.
Nas décadas de 1960 e 1970, Jones ilustrou mais de 150 capas de livros, incluindo a série Fafhrd and the Gray Mouser, de Fritz Leiber, e obras de escritores como Michael Moorcock, Dean Koontz e Andre Norton. Frank Frazetta dizia que Jones era "o maior pintor vivo".
Em 1967, Jones mudou-se para Nova York e foi indicado para o Hugo Award. Entre 1975 e 1979, fez parte de um dos mais importantes estúdios de artes gráficas dos Estados Unidos, o The Studio(localizado no bairro de Chelsea, em Manhattan), formado por ele, Bernie WrightsonMichael Williams Kaluta e Barry Windsor-Smith.
O trabalho do grupo foi publicado no livro The Studio, da Dragon Dreams, lançado em 1979. O trabalho de Jones mereceu um livro solo, Yesterday's Lily, lançado pela mesma editora, em 1980.
Jones foi indicado para o Prêmio Hugo em 1971, 1972 e 1973. Foi indicado para o World Fantasy Award, na categoria Melhor Artista, em 1975, mas só ganhou o prêmio em 1986.
Arte de Jeffrey Jones
A carreira de Jones nos quadrinhos começou na década de 1960. Ele desenhou para revistas como CreepyEerie, títulos da Gold Key e daKing FeaturesHeavy Metal(desenhando a série I'm Age),National Lampoon (na qual publicouIdyll, entre 1972 e 1975) e Epic Illustrated.
Na decada de 1980, Jones passou a se dedicar à pintura e só voltou a trabalhar com histórias em quadrinhos em 2000. Nesse período, a Underwood Books publicou outro livro sobre seu trabalho, Age of Innocence: The Romantic Art of Jeffrey Jones, de 1994; e Jones foi indicado para o Chesley Award, em 1999.
Em 1998, o artista toma um novo ruma em sua vida e inicia uma terapia de hormônios e posteriormente realiza uma operação de mudança de sexo. Em 2001, o artista sofreu um profundo colapso nervoso, que comprometeu sua carreira e seu trabalho e resultou na perda de seu estúdio e do apartamento.
Jones só se recuperou em 2004, com a ajuda de amigos e familiares.
Outros livros publicados sobre a obra do artista incluem The Art of Jeffrey Jones (2002), Jeffrey Jones Sketchbook (2007) e Jeffrey Jones: A Life in Art, lançado este ano pela IDW.
Jones recebeu o título de Spectrum Grandmaster, em 2006. A Spectrum é uma entidade que surgiu em 1993, para premiar e publicar os artistas que se destacaram no gênero da fantasia.
The Art of Jeffrey JonesArte de Jeffrey JonesArte de Jeffrey JonesArte de Jeffrey JonesArte de Jeffrey Jones

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